Bem-Vindos a "O Bar do Alcides"!

* O Bar do Alcides não faz favores a ninguém!
* É apolítico e imparcial!
* Todos os portugueses são vítimas da MAÇONARIA, que continua destruindo a nossa Nação!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Montepio, Tomás Correia, Máfia Maçônica (ACTUALIZAÇÃO).

Porque é MUITO IMPORTANTE, SENÃO MESMO VITAL tirar Antônio Tomás Correia de qualquer cargo na CEMG (Caixa Econômica Montepio Geral?



Antônio Tomás Correia, maçônico, corrupto, mafioso, traficante de influências* tem um passado de falcatruas, de fugas ao fisco* e de BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS.

MONTEPIO (Antônio Tomás Correia) EMPRESTOU € 75.000.000,00 À RESPOL...SEM GARANTIAS!
*(ver link da notícia no final do blog)




TEM O MAIOR SALÁRIO DA BANCA PORTUGUESA!



Um indivíduo destes NÃO PODE NEM DEVE estar à frente de uma Instituição Mutualista e Financeira que existe desde 1840.



SÃO 175 (CENTO E SETENTA E CINCO ANOS) DE EXISTÊNCIA!



O Banco de Portugal fez uma denúncia ao Ministério Público contra a Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), liderada por António Tomás Correia, por não ter cumprido os procedimentos legais exigidos, de comunicação imediata às autoridades, perante transacções transnacionais suspeitas de indiciarem crimes de branqueamento de capitais.



Em causa estão movimentos com origem no Finibanco Angola, detido pela CEMG, e ambos partilhando o mesmo presidente.

Apurou-se que a comunicação chegou no final de Abril deste ano à Procuradoria-Geral da República e à Policia Judiciária e está carimbada pelo DAS - Departamento de Averiguação e Acção Sancionatória do BdP, que tem por competência  garantir que os regulados cumprem “as regras” de “prevenção da utilização do sistema financeiro para branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo”, informando as autoridades perante indícios de crime.



A iniciativa do DAS surgiu na sequência de uma inspecção que detectou falhas nos mecanismos internos de controlo dos movimentos financeiros entre a CEMG e o Finibanco Angola (detido em 61% pelo banco da Associação Montepio Geral).



A lei impõe a comunicação “imediata” à PGR ou à Unidade de Informação Financeira da PJ de factos que indiquem (ou levem a admitir) que está  “em curso”, “foi tentada” ou efectivada uma operação susceptível de configurar a prática dos crimes já referidos.



Nos últimos dias questionou-se a PGR se, na sequência do alerta do BdP foi aberto inquérito-crime, mas até ao final da tarde de ontem não tinha sido enviado nenhum esclarecimento.



Já o BdP diz que não comenta acções relacionadas com os supervisionados.

Inquirido, o porta-voz da CEMG não comentou a iniciativa do BdP.

A definição de branqueamento de capitais está associada à intenção de encobrir “a origem dos bens e dos rendimentos (vantagens) obtidos ilicitamente, transformando a liquidez proveniente dessas actividades em capitais reutilizáveis legalmente, por dissimulação da origem ou do verdadeiro proprietário dos fundos”.

A finalidade do infractor é conferir às transacções “aparência de legalidade”.



Há uns meses,  Tomás Correia veio a público garantir que “que 90% dos procedimentos apontados pelo supervisor estão corrigidos e 10% parcialmente sanados”.



Entretanto José Félix Morgado foi nomeado para substituir Tomás Correia à frente da CEMG.



Recorde-se que Carlos Costa manteve em suspenso nos últimos meses o registo de idoneidade da equipa de Tomás Correia para o exercício de funções em sociedades do grupo.



A inspecção do DAS, chefiada por José Bracinha Vieira, decorreu paralelamente à auditoria forense realizada pela Deloitte a pedido do supervisor, mas de modo autónomo, e incidiu sobre movimentos internacionais de grandes clientes.



Nesta lista de clientes consta o nome do construtor José Guilherme, que foi notícia nos últimos por ter pago uma “comissão/liberalidade” de 14 milhões a Ricardo Salgado (o principal visado nas inquirições ao BES) a troco de um alegado aconselhamento em negócios em África.



Há precisamente um ano, José Guilherme recebeu um financiamento da CEMG de 17 milhões de euros, sustentado em garantias bancárias emitidas pelo Finibanco Angola a favor do banco português.

Apesar de a CEMG ter o controlo societário maioritário em parceria com investidores angolanos, o Finibanco Angola é supervisionado pelo Banco Nacional de Angola e não há garantias que, em caso de necessidade, Luanda autorize as transferências para liquidar as responsabilidades.



O Sol noticiou (4/4/2015) que o grupo de José Guilherme se encontra endividado e numa situação de grande debilidade financeira.

Na mira do BdP, e ainda da CMVM, está o relacionamento comercial da CEMG com os investidores das Unidades de Participação (UP’S) do Fundo de Participação Caixa Económica Montepio Geral que foi criado em Dezembro de 2013, num quadro de aperto financeiro, para ajudar o banco a reforçar o seu capital (de 1500 milhões).

A operação foi polémica por quebrar uma tradição de 170 anos ao abrir o capital do banco (até aí 100% da associação mutualista com 650 mil associados) a privados.



As autoridades querem garantir que os convites de Tomás Correia aos clientes para que subscrevessem as UP’s do fundo (a um euro cada) não tiveram como contrapartida aumento de crédito ou reestruturação de dívida aos clientes.

Em Dezembro de 2013 Paulo Guilherme, filho de José Guilherme, adquiriu 18 milhões de unidades de participação (UP´s) do fundo (9% do total) – via empréstimos do Finibanco Angola adiantados no mesmo dia em Lisboa.



O mesmo aconteceu com o luso-angolano Eurico Sousa Brito, parceiro de negócios do Grupo José Guilherme, que subscreveu  5,4% do mesmo fundo.

O Diário da República de Angola (de 31 de Maio de 2007) refere-o e a Paulo Guilherme como gerentes da Ludomus- Sociedade Gestora de Investimentos Imobiliários, do Grupo José Guilherme.

Em 2014, esta empresa constava da lista “dos grandes contribuintes” de Angola e, por isso, estava ao abrigo de um estatuto fiscal favorável.

A Ludomus esteve na construção, em Luanda, das Torres Oceano e do condomínio Dolce Vita, dois projectos financiados pelo BES Angola, banco que esteve no epicentro do inquérito ao BES/GES, por ter concedido créditos de 5700 milhões de dólares, parte substancial sem garantia ou identificação do destinatário.

O BES emprestou ao BESA 3300 milhões sem garantias ou contratos.



O relacionamento comercial do grupo Montepio com a Visabeira  (com 3,5% do fundo CEMG) também não escapou ao escrutínio do BdP e da CMVM.

Em Dezembro de 2013, as dívidas à CEMG rondavam os 50 milhões, em Março de 2014 subiram para 70 milhões, passando este ano para 120 milhões.



O vice-presidente da Visabeira é o representante dos investidores institucionais no fundo CEMG.



Na “lista” de grandes clientes da CEMG está ainda a empresa de Leiria de Manuel Barbeiro Costa, a Respol-Resinas, com uma dívida de 45 milhões, que investiu um milhão de UP’s.



Problemas com o Finibanco Angola datam de 2012

A 19 de Novembro de 2012, o ex-presidente executivo do Finibanco Angola, António Couto Lopes, solicitou a intervenção urgente da entidade de supervisão liderada por Carlos Costa por considerar que a instituição tinha um funcionamento "anormal" e “opaco” que se podia reflectir negativamente no grupo Montepio Geral.



Esta preocupação chegou também, naquela data, ao ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares, que tutela a associação mutualista.

Entre as supostas irregularidades mencionadas por Couto Lopes estava a falta de informação e o facto de os órgãos sociais do Finibanco Angola não reunirem com a frequência prevista nos estatutos.

A carta mencionava, por exemplo, terem sido detectados problemas, em 2011, durante o último aumento de capital do banco angolano (de 21 milhões de euros),  mas também a ausência de cumprimento das regras de "controlo e compliance".

De acordo com o reportado então ao BdP a “firme intenção de assegurar as boas práticas” no Finibanco Angola de modo “a evitar o descontrolo da operação” não “colheu a receptividade" de Tomás Correia.



Desde 2010, que a CEMG e o Finibanco Angola partilharam o mesmo presidente, Tomás Correia, também à frente da Associação Mutualista (dona do banco).



* TRAFICANTE DE INFLUÊNCIAS: contratou o antigo Presidente da Câmara Municipal de Grândola Carlos Beato (PS) (NA FOTO) que o isentou de IMT e IMI na grande vivenda que possui na península de Tróia.





* FUGA AO FISCO: não pagou IMT nem IMI da grande vivenda que possui na península de Tróia

 http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/banqueiro-escapa-ao-imi-de-vivenda.html

 http://www.publico.pt/economia/noticia/empresario-jose-guilherme-negoceia-reestruturacao-de-divida-com-o-novo-banco-1690929

 http://economico.sapo.pt/noticias/candidatos-ao-montepio-denunciam-falta-de-transparencia-nas-eleicoes_234716.html

http://www.tvi24.iol.pt/economia/eleicoes-montepio/eleicoes-no-montepio-com-falta-de-transparencia

 http://www.ionline.pt/479772

http://www.noticiasaominuto.com/economia/493475/montepio-emprestou-75-milhoes-a-empresa-sem-garantias

As cartas estão lançadas para as próximas eleições para a Associação Mutualista do Montepio. 


ASSOCIADOS VEJAM BEM A LISTA DE MALANDROS/ESCROQUES QUE SE QUEREM APODERAR DO MONTEPIO.



Tomás Correia vai ter opositores à altura, entre os quais o ex--ministro Bagão Félix e João Proença*, ex-secretário-geral da UGT.

Mas o facto de José Braga Gonçalves*, um dos envolvidos no Caso Moderna, já ter expressado publicamente o apoio a esta lista poderá fragilizá-la, uma vez que os associados não gostaram desta posição.



* João Proença, maçônico, corrupto, mafioso, traficante de influências, ex-UGT, um dos implicados na MEGA-FRAUDE dos Fundos Sociais Europeus (FSE), juntamente com Torres Couto e José Manuel Veludo.






*   José Braga Gonçaves, maçônico, corrupto, mafioso e traficante de influências. Vide CASO DA UNIVERSIDADE MODERNA
SALÁRIO E PENSÕES SUPERAM 618 MIL EUROS POR ANO António Tomás Correia declarou às Finanças, em 2011, um rendimento bruto total superior a 618 mil euros em salários, que foram pagos pelo Montepio Geral, e pensões, que foram pagas pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), da qual foi administrador. Desse total, mais de 171 mil euros são relativos a pensões. Nos últimos quatro anos, o presidente do Montepio Geral ganhou, entre vencimento e pensões, mais de 2,7 milhões de euros brutos.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/banqueiro-escapa-ao-imi-de-vivenda.htm
Nos Serviços de Finanças de Grândola, o lote 27 da Urbanização Soltróia, onde a moradia está construída, encontra-se registado como terreno para construção, segundo a caderneta predial urbana. O terreno tem uma área total de 1411 m2, sendo a área bruta de implantação do edifício de 420 m2 e a área bruta de construção de 680 m2. Como as Finanças desconhecem a existência dessa moradia, atribuíram o valor patrimonial ao terreno para construção, não incluindo a vivenda. Para efeito do pagamento do IMI, as Finanças consideram que esse terreno vale 393 139 euros. Quando a moradia for do conhecimento das Finanças, esse valor patrimonial deverá sofrer um aumento apreciável. Segundo a Câmara de Grândola, liderada por Carlos Beato, Tomás Correia concluiu a moradia em 25 de Janeiro de 2011, pediu a licença de utilização em 21 de Setembro de 2011 e esta foi concedida em 20 de Dezembro de 2011. Até sexta-feira passada, a casa não estava registada na caderneta predial das Finanças. E até 15 de Novembro também não havia registo na Conservatória do Registo Predial de Grândola. Perante esta situação, Tomás Correia afirmou: "O meu solicitador vai ver se cumpriu ou não com a diligência a que estava obrigado." E frisa: "Eu sou o responsável perante as Finanças. Pago tudo, com todo o gosto."

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/banqueiro-escapa-ao-imi-de-vivenda.html
Nos Serviços de Finanças de Grândola, o lote 27 da Urbanização Soltróia, onde a moradia está construída, encontra-se registado como terreno para construção, segundo a caderneta predial urbana. O terreno tem uma área total de 1411 m2, sendo a área bruta de implantação do edifício de 420 m2 e a área bruta de construção de 680 m2. Como as Finanças desconhecem a existência dessa moradia, atribuíram o valor patrimonial ao terreno para construção, não incluindo a vivenda. Para efeito do pagamento do IMI, as Finanças consideram que esse terreno vale 393 139 euros. Quando a moradia for do conhecimento das Finanças, esse valor patrimonial deverá sofrer um aumento apreciável. Segundo a Câmara de Grândola, liderada por Carlos Beato, Tomás Correia concluiu a moradia em 25 de Janeiro de 2011, pediu a licença de utilização em 21 de Setembro de 2011 e esta foi concedida em 20 de Dezembro de 2011. Até sexta-feira passada, a casa não estava registada na caderneta predial das Finanças. E até 15 de Novembro também não havia registo na Conservatória do Registo Predial de Grândola. Perante esta situação, Tomás Correia afirmou: "O meu solicitador vai ver se cumpriu ou não com a diligência a que estava obrigado." E frisa: "Eu sou o responsável perante as Finanças. Pago tudo, com todo o gosto." SALÁRIO E PENSÕES SUPERAM 618 MIL EUROS POR ANO António Tomás Correia declarou às Finanças, em 2011, um rendimento bruto total superior a 618 mil euros em salários, que foram pagos pelo Montepio Geral, e pensões, que foram pagas pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), da qual foi administrador. Desse total, mais de 171 mil euros são relativos a pensões. Nos últimos quatro anos, o presidente do Montepio Geral ganhou, entre vencimento e pensões, mais de 2,7 milhões de euros brutos.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/banqueiro-escapa-ao-imi-de-vivenda.html
Nos Serviços de Finanças de Grândola, o lote 27 da Urbanização Soltróia, onde a moradia está construída, encontra-se registado como terreno para construção, segundo a caderneta predial urbana. O terreno tem uma área total de 1411 m2, sendo a área bruta de implantação do edifício de 420 m2 e a área bruta de construção de 680 m2. Como as Finanças desconhecem a existência dessa moradia, atribuíram o valor patrimonial ao terreno para construção, não incluindo a vivenda. Para efeito do pagamento do IMI, as Finanças consideram que esse terreno vale 393 139 euros. Quando a moradia for do conhecimento das Finanças, esse valor patrimonial deverá sofrer um aumento apreciável. Segundo a Câmara de Grândola, liderada por Carlos Beato, Tomás Correia concluiu a moradia em 25 de Janeiro de 2011, pediu a licença de utilização em 21 de Setembro de 2011 e esta foi concedida em 20 de Dezembro de 2011. Até sexta-feira passada, a casa não estava registada na caderneta predial das Finanças. E até 15 de Novembro também não havia registo na Conservatória do Registo Predial de Grândola. Perante esta situação, Tomás Correia afirmou: "O meu solicitador vai ver se cumpriu ou não com a diligência a que estava obrigado." E frisa: "Eu sou o responsável perante as Finanças. Pago tudo, com todo o gosto." SALÁRIO E PENSÕES SUPERAM 618 MIL EUROS POR ANO António Tomás Correia declarou às Finanças, em 2011, um rendimento bruto total superior a 618 mil euros em salários, que foram pagos pelo Montepio Geral, e pensões, que foram pagas pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), da qual foi administrador. Desse total, mais de 171 mil euros são relativos a pensões. Nos últimos quatro anos, o presidente do Montepio Geral ganhou, entre vencimento e pensões, mais de 2,7 milhões de euros brutos.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/banqueiro-escapa-ao-imi-de-vivenda.html
Nos Serviços de Finanças de Grândola, o lote 27 da Urbanização Soltróia, onde a moradia está construída, encontra-se registado como terreno para construção, segundo a caderneta predial urbana. O terreno tem uma área total de 1411 m2, sendo a área bruta de implantação do edifício de 420 m2 e a área bruta de construção de 680 m2. Como as Finanças desconhecem a existência dessa moradia, atribuíram o valor patrimonial ao terreno para construção, não incluindo a vivenda. Para efeito do pagamento do IMI, as Finanças consideram que esse terreno vale 393 139 euros. Quando a moradia for do conhecimento das Finanças, esse valor patrimonial deverá sofrer um aumento apreciável. Segundo a Câmara de Grândola, liderada por Carlos Beato, Tomás Correia concluiu a moradia em 25 de Janeiro de 2011, pediu a licença de utilização em 21 de Setembro de 2011 e esta foi concedida em 20 de Dezembro de 2011. Até sexta-feira passada, a casa não estava registada na caderneta predial das Finanças. E até 15 de Novembro também não havia registo na Conservatória do Registo Predial de Grândola. Perante esta situação, Tomás Correia afirmou: "O meu solicitador vai ver se cumpriu ou não com a diligência a que estava obrigado." E frisa: "Eu sou o responsável perante as Finanças. Pago tudo, com todo o gosto." SALÁRIO E PENSÕES SUPERAM 618 MIL EUROS POR ANO António Tomás Correia declarou às Finanças, em 2011, um rendimento bruto total superior a 618 mil euros em salários, que foram pagos pelo Montepio Geral, e pensões, que foram pagas pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), da qual foi administrador. Desse total, mais de 171 mil euros são relativos a pensões. Nos últimos quatro anos, o presidente do Montepio Geral ganhou, entre vencimento e pensões, mais de 2,7 milhões de euros brutos.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/banqueiro-escapa-ao-imi-de-vivenda.html

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Como a maçonaria destruiu a PT (Portugal Telecom).



Portugal e Brasil juntos no mesmo fado e no mesmo samba da CORRUPÇÃO!



No quadro da colaboração com as autoridades brasileiras, o Ministério Público quer apurar o envolvimento de ex-governantes, accionistas e gestores num negócio de 2010 que envolveu 7,5 mil milhões de euros.




O Ministério Público está já a investigar o envolvimento político no negócio de venda à Telefónica das acções da PT na brasileira Vivo e o cruzamento de posições accionistas com a operadora brasileira Oi, no qual interveio José Dirceu, o principal rosto do caso Mensalão e agora atingido pela Operação Lava Jato.



Suspeitas de benefícios financeiros, no valor de várias dezenas de milhões de euros, concedidos a governantes, accionistas e quadros de topo das operadoras podem estar na origem das averiguações.

“As investigações relacionadas com os temas abordados no email encontram-se em segredo de justiça.”

Esta foi a resposta do Ministério Público a três perguntas concretas do PÚBLICO.

Uma questionava se o MP "está a investigar os movimentos financeiros que envolveram gestores da PT e governantes portugueses e brasileiros, nomeadamente em 2010 durante o negócio de venda das acções da Vivo (50%) detidas pela PT à empresa espanhola Telefonica (que pagou 7500 milhões de euros) e consequente entrada da brasileira Oi na PT e da PT na Oi".

Referia-se aqui que "informações recolhidas pelo PÚBLICO apontam para movimentos de verbas 'extra' que podem ter rondado 200 milhões de euros".

Este foi um negócio de contornos complexos que se concretizou num tempo recorde: menos de um mês.



A segunda pergunta do PÚBLICO visava esclarecer se o MP confirmava ter recebido um pedido de colaboração das autoridades policiais brasileiras para apurar a abrangência dos contactos que se estabeleceram entre 2005 e 2011 entre os círculos próximos” do ex-Presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva e os do ex-primeiro-ministro José Sócrates.



Há precisamente cinco anos, Sócrates e Lula da Silva falaram várias vezes ao telefone.

As conversas decorreram entre o final de Junho e o final de Julho e destinaram-se a encontrar uma solução para ultrapassar o impasse provocado pelo veto de Sócrates à venda, à Telefónica, das acções da PT na brasileira Vivo.

A 25 de Junho de 2010 o ex-primeiro-ministro faz saber que deu orientações à Caixa Geral de Depósitos, com 8% da PT, para, na assembleia geral de 30 de Junho, votar contra o negócio.



Isto desencadeia um braço-de-ferro com a gestão da PT (Zeinal Bava e Henrique Granadeiro), alinhada com Ricardo Salgado, que liderava o BES, o principal accionista da operadora com 10% do capital.


 
Uma das raras vezes em que Salgado (o principal visado nas inquirições ao GES/BES) esteve de costas voltadas para Sócrates.



O antigo chefe de Governo justificava a sua posição com uma tese antiga: “o interesse estratégico" do Brasil, a “dimensão e escala da PT”, garantir que Portugal tinha no sector económico das TIC "uma empresa com uma dimensão internacional que permita desenvolver engenharia, projecto industrial, inovação, concentrar investimentos na área da I&D Investigação & Desenvolvimento)”.

E, em consonância, na reunião de 30 de Junho jogou mesmo com a golden share ("acção de ouro", com poder de decisão) e travou a operação.













Só restava ao BES, à Ongoing (10%), à Visabeira (2%) e à Telefónica (9,7%) encontrarem para a PT uma solução brasileira alternativa à Vivo.



O que é desencadeado num quadro de urgência para o BES (e para a Ongoing endividada), a enfrentar um aperto financeiro na sequência da crise de 2007.

E hoje sabe-se que desde 2008 que a ESI, a cabeça do GES, tinha um buraco nas contas de 1300 milhões de euros ocultado do Banco de Portugal até Novembro de 2013, cerca de nove meses antes do BES ser intervencionado.

Começou então uma corrida contra o tempo para contornar o bloqueio político, o que exigiu um trabalho grande de bastidores.

A solução foi rapidamente encontrada em Brasília, que sugeriu à PT que avaliasse a Oi (mais forte no segmento fixo do que no móvel) como potencial parceira.



Idealizada como um grande operador brasileiro, a Oi necessitava de consolidar uma estrutura accionista alavancada no banco estatal brasileiro Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Por outro lado, a Oi aparecia como uma resposta à exigência de Sócrates de que a PT se mantivesse com presença no Brasil.



Uma das figuras que apareceu a promover os contactos entre portugueses, brasileiros e espanhóis foi José Dirceu, que foi chefe da Casa Civil do ex-Presidente da República Lula da Silva e acabou detido em 2012, acusado de ser “o cabecilha” do caso Mensalão. Dirceu (José Dirceu Oliveira e Silva), o arquitecto da campanha que levou Lula da Silva ao Palácio do Planalto em 2003, prestava serviços a empresas, em particular às envolvidos em grandes negócios a necessitar de avales políticos, uma acção que decorria através das sociedades de advocacia e de consultoria, designadas Oliveira e Silva, JD Consultores e JC&S ainda no activo.

Em Julho de 2010, a Telefónica recorreu aos serviços do gabinete de Oliveira e Silva & Associados e foi Dirceu que abriu à operadora espanhola as portas do BNDES, a instituição pública federal que financia os mega-investimentos.



Há mesmo registo de várias reuniões entre as sociedades de Dirceu e responsáveis da Telefónica.

E a 8 de Julho de 2010, vinte dias antes de a PT anunciar o acordo final com a Oi, Dirceu deslocou-se a Lisboa para estabelecer contactos ao mais alto nível.



E há até declarações suas a defender “a fusão da Oi com a Brasil Telecom ou com uma empresa como a PT."



O ex-braço-direito de Lula da Silva manteve naquele período reuniões com os accionistas da Oi a enfrentar pressão na tesouraria.



O que justificou o empenho de Otávio Marques Azevedo, o presidente da construtora Andrade Gutierrez, o maior accionista da operadora brasileira, em chegar a entendimento com o capital da PT.

O acordo salomónico foi anunciado a 27 de Julho de 2010: a Telefónica pagava 7,5 mil milhões à PT (depois de ter começado por oferecer 6,5 mil milhões) para ficar com 50% da Vivo, e a PT usava parte do encaixe para investir 3,75 mil milhões na compra de 23% da Oi.



E a Oi adquiria 10% da PT.

No contexto da falência do GES/BES, os accionistas da PT acabaram a vender a operadora à Altice.

O Expresso noticiou já que um empresário, Hernâni Vaz Antunes, que trabalha habitualmente com a Altice, interpôs uma providência cautelar contra a Oi por ausência do pagamento de uma comissão de cerca de 70 milhões de euros na intermediação do negócio da venda da PT Portugal.



Nas últimas semanas vários quadros da construtora brasileira Andrade Gutierrez, como o seu presidente, Otávio Marques Azevedo, próximo de Lula da Silva, foram presos no âmbito da operação Lava Jato, um mega-inquérito que investiga actos de corrupção e desvio de dinheiro da petrolífera estatal Petrobras.

O gestor, que foi administrador da PT, é acusado de fraude.



Depois do Mensalão José Dirceu é de novo atingido pela Operação Lava Jato.

Ontem ficou a saber-se que as autoridades brasileiras apanharam documentos que associam pagamentos de empresas de construção à sociedade JD Consultoria, da qual Dirceu é sócio com o irmão Luiz Eduardo de Oliveira e Silva.

Uma das empresas em causa é precisamente a Andrade Gutierrez.



Em Portugal o ex-ministro-chefe da Casa Civil de Lula da Silva surgiu associado ao escritório de advocacia português Lima, Serra, Fernandes & Associados, chefiado pelo grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL) [Fernando Lima] que, até ao início do corrente mês, era presidente da Galilei (ex-SLN).

O PÚBLICO apurou que, entre 2007 e 2008, a LSF & Associados prestou apoio à PT, no quadro do dossier Vivo, tendo recebido mesmo uma avença da operadora nacional.




Num trabalho desenvolvido pelo PÚBLICO, em 19 de Fevereiro de 2012, Fernando Lima confirmou a ligação da sociedade de advocacia nacional a Dirceu que teria uma "longa relação de amizade" com o seu sócio João Abrantes Serra, ex-gestor da construtora Abrantina.



Na altura, o advogado português considerou "provável" que os gestores da Ongoing, Nuno Vasconcellos e Rafael Mora, tivesse conhecido Dirceu através de João Abrantes Serra.

A JD Consultoria, ligada ao brasileiro, prestou serviços à Ongoing no Brasil.



Também Miguel Relvas, o ex-ministro dos Assuntos Parlamentares, filiado então na mesma loja maçónica do líder da LSF & Associados, Fernando Lima, a Universalis, manteve uma relação de amizade com José Dirceu.

Em 2012 Miguel Relvas confirmou ao PÚBLICO que o relacionamento datava de 2004, apesar de "já não o ver [a Dirceu] há cerca de um ano".”

Cristina Ferreira, Jornal Público, 21/07/15